Fabrício Ferreira nasceu em Navirai, Mato Grosso do Sul, em Janeiro de 1998. De família humilde, sempre batalhou para que pudesse fazer o melhor por sua família, mesmo com algumas dificuldades visuais, que os médicos consideravam Estrabismo, fazendo-o usar muito o tampão no olho, mas foi entre os 14 e 15 anos que começou a aparecer uma mancha em sua visão e dificultando muito as coisas em seu trabalho, que na época era no McDonalds, então ele teve que sair.
Foi então que ele, mais uma vez, procurou um oftalmologista e foi pedido um exame de retinografia. O diagnóstico não foi dos melhores : O médico descobriu que o garoto nasceu com toxoplasmose, e por não ter tido os cuidados adequados, poderia ficar cego da noite para o dia. Sua mãe, vendo o medo do filho e não aceitando o resultado, o levou para mais nove médicos, mas todos falaram a mesma coisa.
A Depressão não tardou a vir, e Fabricio saiu da escola e passou a ficar trancado em casa. A mãe e tia dele começaram a ficar preocupadas, então se revezavam no trabalho para sempre uma ficar com ele, evitando que a depressão o fizesse desistir da vida.
Até que, um dia, a tia dele descobriu uma associação de deficientes visuais, e foi buscar informações. Foi lá que, alguns dias depois, ela levou o Fabricio. Ele passou a ter contato com várias pessoas com deficiência visual, desde os mais jovens aos idosos, e o mais importante : foi lá que ele foi apresentado a Treinadora Liliane Rodrigues, que assim que o viu disse que ele era um atleta e o apresentou o para desporto. O que era para ser somente uma reabilitação virou o esporte de alto rendimento, profissão, e estilo de vida dele hoje.
Fabrício se tornou atleta de alto rendimento e hoje é uma das referências do Paradesporto brasileiro onde já possui títulos tanto nacional como internacional, um atleta já conseguiu alcançar uns dos principais objetivos de um atleta paralímpico como olímpico, Medalhou nos jogos ParaPan-americano de Lima 2019 sendo Ouro e Recordista no 100 metros rasos na categoria T12 “ prova para portadores de deficiência visual” e Bronze nos 400 metros rasos.
O atleta também foi destaque no Campeonato Mundial de Dubai 2029 sendo um dos protagonista de uma das provas mas espetada, Ele não só se classificou como foi para a final e levou um bronze no 100 metros categoria T12( Baixa visão).
Desde então atleta se prepara para o seu próximo objetivo que é alcançar sua primeira Paraolimpíada e quem sabe complementar seu quadro com as principais medalhas da carreira de um atleta, Mundial, ParaPan e Paralímpica .